Quando não há Saída

Não há como evitar. Qualquer ser humano, em algum momento da sua vida se achará diante de uma situação em que as suas esperanças parecerão ter-se esgotado, que as suas forças estarão esvaidas, e que não há outro jeito, a não ser entregar o jogo e dar-se por derrotado. Assim foi com os mais poderosos homens do mundo, assim sempre foi com os maiores heróis da fé bíblica, e assim sempre será até que o Senhor Jesus venha estabelecer o seu reino eterno.

O Rei Davi sofreu muito quando perdeu seus filhos, ou quando saiu envergonhado do palácio, perseguido por Absalão. O Apóstolo Paulo, da mesma forma, chegava a deseperançar-se da pópria vida, quando era perseguido, açoitado, e corria risco de morte. A Rainha Ester poderia ter morrido simplesmente por aproximar-se do Rei Assuero sem ter sido convocada; e o seu tio Mardoqueu assistiu à sua forca ser preparada em praça pública. O Rei Ezequias chorou amargamente quando o Profeta Isaias o avisou de que estava doente e iria morrer.

Em todos estes notáveis homens e mulheres é possível distinguir um traço característico: a sua fidelidade ao Senhor, aliada a uma certeza inabalável de que o Eterno mudaria a sua sorte.

Há, porém, uma história de perseverança digna de ser destacada: a da mulher cananéia no Evangelho de Mateus 15.21-28. Ela sabia que o Senhor Jesus era o único capaz de curar a sua filha endemoninhada, e estava disposta a enfrentar qualquer sacrifíco para conseguir a sua libertação. Perceba que houve três obstáculos iniciais: um aparente desprezo da parte de Jesus; a interferência negativa dos discípulos, e uma negativa textual do mestre. Nenhuma das três situações foi suficiente para pará-la. Que mulher de fé e persistência!!!

Podemos, e devemos, absorver para as nossas vidas o exemplos desses vitoriosos, e não recuarmos, murmurarmos e desistirmos diante de qualquer luta que seja; ainda que haja uma sentença de morte estampada em exame médico, que não haja comida na mesa, ou o emprego tenha sido tomado, e outras situações igualmente calamitosas e desesperadoras.

Há um Deus que nos ama e está disposto a nos abençoar com a vitória esperada, bastando que concordemos com Ele e o Seu propósito. Também se faz necessário dizermos como Sadraque, Mesaque e Abede-Nego: "ainda que o nosso Deus não nos salve, não nos curvaremos...".

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